Estando o PS tomado por políticos com princípios neoliberais e a realizar com sucesso as políticas da direita, seria espectável um suplemento de embaraço nos partidos à direita e uma oportunidade dos partidos à esquerda.
Há direita os embaraços são evidentes com um PSD destrambelhado e um CDS sufocado.
O escorregamento para a direita do PS lançou o pânico às hostes do PSD ao pressagiarem um longo afastamento da governação, depois do PS ter ocupado o espaço político que era o deles. Os rapazes do CDS por sua vez andam de cabeça perdida, sem ideias, sem propostas, sem saber que fazer para não fenecer. A direita está perturbada.
As eleições para líder do PSD vieram ainda exibir os sórdidos e inconfessáveis interesses pessoais e/ou a soldo de gente poderosa que fazem com que o PSD se mexa, patenteado nas múltiplas e nebulosas “movimentações”, dos últimos dias que envolveram destacados militantes, actuais e antigos dirigentes, ex-ministros, empresários, ao ponto de perderem a compostura com insinuações grosseiras, ataques raivosos, ofensas pessoais e acusações de toda espécie e feitio.
De há muito que se fala na refundação da direita portuguesa. Parece ter chegado o momento. Se por acaso querem chegar ao Governo do país na próxima dúzia de anos.
Há esquerda …
( a continuar com calma e tempo)